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22/11/2018 às 10h02min - Atualizada em 22/11/2018 às 10h02min

Fundação Chapadão monitorando as pragas das lavouras

As primeiras lavouras de soja na região dos Chapadões já estão em florescimento e formação das vagens. A equipe da Fundação Chapadão tem rodado as diversas áreas e observou diversos pontos para atenção no manejo.
Entre as pragas encontradas nestas áreas se destacaram Elasmopalpus lignosellus (Lagarta Elasmo), Spodoptera spp. (Lagarta Spodoptera) e Helicoverpa armigera (Lagarta Helicoverpa), além de outras como as vaquinhas, id-amim, piolho-de-cobra e lesmas, porém pontuais.
Na área “sentinela” da Fundação Chapadão para constatação de possíveis pragas que porventura possam ocorrer, a soja se encontra no estádio R5.1, e até o momento 2 aplicações foram realizadas para o controle de pragas, sendo especificamente para Helicoverpa armigera e vaquinhas (insetos desfolhadores).
No armadilhamento com feromonio e na armadilha luminosa, realizado em algumas propriedades da região, observou-se a presença de população medianas de Helicoverpa armigera  e algumas mariposas de Spodoptera sp
Área de observação – Sentinela na Fundação Chapadão – safra 2018/2019
Área de observação – Sentinela na Fundação Chapadão – safra 2018/2019
Área de observação – Sentinela na Fundação Chapadão – safra 2018/2019
Área de observação – Sentinela na Fundação Chapadão – safra 2018/2019

Área de observação – Sentinela na Fundação Chapadão – safra 2018/2019



Plantas de milho com o ataque do percevejo barriga-verde


Para quem vem realizando bom monitoramento, deve se atentar para os percevejos, pois requerem melhor observação nos campos. Algumas áreas foram constatadas altas populações, devendo o produtor se averiguar da presença de posturas e ninfas. Vale lembrar que para a contabilização é necessário o pano-de-batida.
Os ataques de lesmas, piolhos-de-cobra e Id-amin levaram a diminuição dos estandes, sendo necessário uma atenção com a continuação das chuvas, pois favorecem estes tipo de pragas, devendo realizar intervenção se necessário. “Pragas que continuam trabalhando com a chuva”.
Algumas áreas ainda não entraram no estádio R1, faz se interessante observar os talhões sobre a presença de plantas daninhas e se necessário, realizar as aplicações, evitando que a soja feche e depois o produtor não consiga atingir o alvo. Algumas áreas estão com a presença de tigueras de milho, outras com tigueras de algodoeiro, outras com capim-amargoso, outras com buva e ainda outras como a trapoeraba, corda-de-viola. Aplicações nesta fase levam a menos problemas na colheita.
Na região algumas áreas estão sendo semeadas com milho verão e nestas os técnicos da Fundação Chapadão estão preocupados com alta presença do percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus). Esta praga ataca na fase inicial da cultura, podendo levar até a quebras de 50% na produtividade. O produtor que realizou um bom tratamento de sementes, deverá aplicar quando o milho apontar (esta é a aplicação mais assertiva nos resultados da Fundação Chapadão) utilizando de inseticidas que tenham bom poder de “choque”. Com a alta pressão pode o produtor precisar de mais de uma aplicação, e desta forma bom monitoramento pode ajudar no manejo, se necessário o intervalo de aplicação pode ser de 5 dias.
 
Para maiores detalhes os pesquisadores e técnicos da Fundação Chapadão estão à disposição para o manejo das referidas pragas. O nosso telefone para contato é 67.3562-2032.
Fonte: Equipe Pragas e Plantas Daninhas - Fundação Chapadão
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