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30/11/2023 às 10h46min - Atualizada em 30/11/2023 às 10h46min

Diretor de concessionária que vendeu Ferrari para Léo Magalhães diz que cantor sabia que carro tinha sido batido e que artista não tentou negociar devolução

Cantor alega que descobriu sobre a batida dois meses após a compra. A Justiça obrigou o cantor a pagar pelo veículo que ele comprou.

G1/GOIAS
O diretor da empresa onde o cantor sertanejo Léo Magalhães comprou uma Ferrari e não pagou o valor total diz que o músico soube que o carro tinha sido batido e negou que ele tenha tentado negociar a devolução do carro. A Justiça obrigou Magalhães a pagar pelo veículo que ele comprou em 2014, em Goiânia.
"Não tem como comprar uma Ferrari sem saber que ela é batida", afirma Edmundo Pedroso.
Em um comunicado à imprensa, a assessoria do cantor alegou que, somente dois meses após a compra, ele descobriu que o carro tinha sido batido. Além disso, afirmou que ele tentou negociar a devolução da Ferrari, porém, o dono recusou receber o veículo de volta e, neste momento, o músico parou de pagar.
Procurada pelo g1 para saber se o cantor vai se posicionar sobre as alegações do diretor da concessionária, a assessoria do músico disse que vai manter o comunicado já enviado.
Questionado sobre essa situação, o diretor da All Motors detalhou que a Ferrari se envolveu em um acidente em 2005, foi restaurado e, em 2014, o cantor a comprou. Também disse que Magalhães chegou a brincar com o vendedor dizendo que o carro, que custou R$ 511 mil, estava mais barato por causa da batida.
“Quando ele comprou, ainda disse aqui na loja: Edmundo, só eu compro esse seu carro. Vende ele mais barato porque é batido”, relata o diretor.
Pedroso afirma que é impossível comprar um carro, ainda mais uma Ferrari, sem saber o histórico de sinistros do veículo, que é qualquer evento de acidente ou prejuízo material. “O acidente com esse carro foi noticiado em todos os jornais do estado. Não tem como comprar uma Ferrari sem saber que ela é batida", disse.
O diretor destaca ainda que em nenhum momento o cantor tentou negociar a devolução da Ferrari. “Ele não tentou devolver e não tem nenhum documento ou indício de tentativa. Ele comprou o carro aqui e uma semana depois estava viajando. Não tem uma ligação ou uma troca de mensagens”, finaliza.
Decisão
Na decisão do dia 20 de novembro, a Justiça determinou que plataformas de músicas informem os valores de direitos autorais disponíveis para Léo Magalhães, a fim de debitar a dívida. O processo corre desde 2018.
A Justiça deu o prazo de 15 dias para que as plataformas informem sobre os valores disponíveis. Em seguida, o cantor terá 15 dias para se manifestar sobre a decisão, que ainda cabe recurso da defesa.
Íntegra do comunicado do cantor
Em 2014 o cantor Léo Magalhães adquiriu uma Ferrari em uma loja, na qual ele sempre foi um cliente de boa fé e cumpriu com todas as suas obrigações e inclusive ja tinha comprado vários carros nessa loja .
Chegou a pagar quase 50% do valor da Ferrari , dois messes após a compra em uma manutenção o cantor descobriu que o automóvel já havia sido batido , desde então começou a negociar a devolução do bem, até porque essa informação não havia sido dita pois confiava na loja e jamais achou que ia ser lesado de tal forma , então sustou os cheques restantes pois o proprietário se recusou a receber o veículo de volta .
Desde então se iniciou uma disputa judicial que ainda cabe recurso. Vale ressaltar que não se trata de um bem de custo baixo, além disso o consumidor precisa saber de todas as condições do bem adquirido no ato da compra, para que não haja problemas futuros desta natureza.
Léo Magalhães irá buscar em todas as estâncias que seus direitos como consumidor seja preservado e reconhecido.
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