O policial militar de Mato Grosso do Sul Jorge Augusto Rivarola Saito assassinado com dois tiros na madrugada desta terça-feira (20), em Presidente Epitácio, havia sido transferido no início deste ano da corporação. A principal suspeita é de que Jorge tenha sido assassinado pela esposa, a também policial militar Cássia Machado.
A mulher foi encontrada morta poucas horas após o corpo de Jorge ser localizado. Ela estava com um tiro na cabeça dentro de uma caminhonete na estrada da Gameleira em Campo Grande.
Conforme consta no Diário Oficial do dia 23 de janeiro de 2023, com assinatura da transferência no dia 19 de janeiro Jorge foi transferido do Batalhão de Choque para a 7ª Companhia Independente de Polícia Militar de Bataguassu, cidade a 311 km de Campo Grande. A justificativa seria “necessidade de serviço”.
Há informações ainda de que ele estaria fazendo tratamento com medicação para depressão. Segundo apurado, Jorge foi atingido por um tiro no ombro e outro no peito dentro de casa no Bairro Jardim Real.
O caso segue sendo investigado. Em Campo Grande, a morte de Cássia foi atendida pela Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) e deverá ser investigada pela delegacia responsável pela região. No local ainda estiveram equipes da Policia Penal, Militar, Civil, Batalhão de Choque, GOI, Perícia e Funerária, além de funcionários da fazenda em frente onde o corpo e o veículo estavam.
Pouco tempo depois, após desconfiar da situação ligou e informou o patrão e depois a polícia. A delegada Rafaela Lobato falou que a principal linha de investigação é de homicídio seguido de suicídio, e que as polícias de Mato Grosso do Sul e de São Paulo vão agir juntas na investigação dos casos, que estão ligados.