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25/02/2019 às 14h49min - Atualizada em 25/02/2019 às 14h49min

Justiça de Goiás manda soltar presidente afastado do Imas, Sebastião Peixoto

Ele foi preso suspeito de participar de esquemas de autorização de exames irregulares pelo plano de saúde. Além dele, outras cinco pessoas foram detidas.

O presidente afastado do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, teve a liberdade concedida por decisão liminar nesta sexta-feira (22). Ele está preso suspeito de participar de esquemas de autorização de exames irregulares.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que o cartório da unidade já foi notificado e que o preso deve ser solto até 19h desta sexta-feira (22).
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que "ainda não foi comunicado oficialmente da decisão" e que "quando isso ocorrer, irá analisar que medida tomar".
A defesa de Peixoto, composta pelos advogados Romero Ferraz e Luís Rassi, havia argumentado que a prisão dele é “desnecessária” e que a medida fez com que o cliente dele passasse mal.
Sebastião foi afastado do cargo pela Prefeitura de Goiânia, responsável pelo Imas. Além dele, foram presos uma advogada e quatro médicos, todos por suspeita de participação no esquema.
As prisões foram determinadas pelo MP-GO, que apontou irregularidades no órgão, como autorização de exame para um paciente que tinha morrido seis meses antes e para uma criança que se consultou com um geriatra.
 
Veja quais os fatos importantes da ação
 
  • Investigação começou em junho de 2018, após denúncias de beneficiários que tiveram nomes usados em guias sem terem feito procedimentos pelo plano;
  • Foram presos o presidente do órgão, Sebastião Peixoto, quatro médicos e uma advogada;
  • Cirurgias, exames e consultas eram forjados como se tivessem sido realizados em clínica de fachada. Depois, Imas repassava o pagamento;
  • Clínica fantasma não tinha funcionários nem sede. Mesmo assim, tinha contrato com o Imas por cinco anos, com valor de até R$ 10 milhões;
  • Grupo é suspeito de associação criminosa, peculato, fraude documental, falsidade ideológica e de de documentos públicos.
 
Nota do Imas
 
Diante dos fatos ocorridos na manhã desta quinta-feira, 21, a atual administração informa que já estava e continuará colaborando com o andamento das investigações feitas pelo Ministério Público e que dará a devida resposta judicial a todos os fatos levantados até o momento. De imediato, o presidente do Imas, Sebastião Peixoto, e todos os envolvidos serão afastados de seus cargos até a conclusão das investigações.
A Prefeitura de Goiânia informa ainda que, até que tudo fique esclarecido, assumirá de forma interina a direção do IMAS, o procurador André Quintino Paiva.
 
Fonte: G1 Globo
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