Depois do sucesso da Audiência Pública para a revitalização da BR-060 a Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul articula outro grande evento político com foco na regionalização da saúde pública, transformando o município – ou outra cidade – em pólo médico para diminuir distâncias, o fim da “ambulancioterapia”, melhorar o atendimento e salvar vidas. Neste escopo está a criação de um Hospital da Cassems no município. O projeto piloto deverá ser formatado no segundo semestre deste ano pela Mesa Diretora do Poder Legislativo. A informação é do presidente da Câmara, André dos Anjos, durante o Grande Expediente na Tribuna, na noite de ontem.
As reclamações no atendimento do Hospital Municipal de Chapadão do Sul estão relacionadas ao crescimento demográfico acima da média no município. A cidade quase dobrou a população em poucos anos, criando gargalos na saúde, educação e outros serviços públicos que não acompanham os atendimentos como antigamente. Novas escolas, creches, implantação de transporte coletivo e outros serviços estão sendo feitos ou projetados, mas demandam tempo e pesados investimentos.
Neste contexto, a proposta de agilizar as tratativas de regionalização da saúde se torna necessário e urgente. Segundo o vereador André dos Anjos problemas na saúde pública são comuns em Chapadão do Sul, no estado e no Brasil. O governador Reinaldo Azambuja recebeu uma carta assinada por todos os parlamentares do município e o prefeito João Carlos Krug já abrindo um canal de conversação neste sentido.
Segundo o presidente o segredo do sucesso desta empreitada política é a parceria de forma regional com o apoio de todas as cidades próximas na região. Prefeitos, vereadores e empresários serão atores neste cenário de nova perspectiva. Um Forum Regional para tratar do assunto será realizado com as presenças de todos, incluindo autoridades das esferas Estadual e Federal.
O Hospital da Cassems – e outros – em Campo Grande está há cerca de 325 quilômetros de Chapadão do Sul por uma rodovia de péssimo estado de conservação. Muitas pessoas morrem durante o trajeto de atendimento médico de urgência na Capital. “Temos que trazer soluções que façam a diferença na vida das pessoas”, destacou André dos Anjos