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14/06/2022 às 14h00min - Atualizada em 14/06/2022 às 14h00min

SCHLATTER encerra visita à Ásia na busca de novos mercados para o algodão brasileiro. Continente é o maior importador do mundo

O executivo do Grupo Schlatter – Walter Schlatter – segue visitando países da Ásia que são grande importadores de algodão com a delegação brasileira da Abrapa. Indonésia, Tailândia e Bangladesch estão entre os nove países que mais importam plumas no planeta. Schlatter representa Chapadão do Sul e o MS na expedição empresarial de cotonicultores (produtores de algodão) que busca novos mercados para o produto. Ontem estava em Bangladesch  onde está instalada uma das maiores lavanderias do mundo, num complexo de industrialização e tecelagem  de itens derivados do algodão.  Esta  é a última etapa da agenda que incluiu Jacarta (Indonésia)  e Bongkok (Tailândia).

A delegação empresarial trata de assuntos relacionados à busca de novos mercados para o algodão produzido em Chapadão do Sul, região do Bolsão e do Brasil.  Estes executivos tem na agenda protocolos diplomáticos e empresarias. A Indonésia já importa cerca de 30% do algodão brasileiro pela qualidade e custo inferior ao americano, o grande produtor mundial da pluma.

Segundo Schlatter a qualidade e preço competitivo do algodão brasileiro possibilitam novas negociações de exportações. Abrir ainda mais este mercado é a principal pauta da delegação da Abrapa na Ásia. Durante a pandemia o mercado mundial da pluma se retraiu  porque a prioridade de todos os países era alimento. O grupo visitou empresas de fiação e tecelagem nestes três países cheio de contrastes culturais, mas com demandas parecidas quanto o assunto é o consumo do algodão.
A missão visitou compradores atuais e clientes potenciais no continente em razão da tendência de aumento da produção da pluma no Brasil. Durante dez dias o grupo, formado por cotonicultores, exportadores da fibra, membros do conselho de administração da Abrapa e representantes das associadas passaram por Indonésia, Tailândia e Bangladesh, países que já são compradores do algodão brasileiro. Juntos eles representam 21% do total embarcado para a Ásia na safra 20202021, cerca de 498,5 mil toneladas da fibra.
CHINA – A cotonicultura brasileira está sempre de olho em novos mercados. Há dois anos a Abrapa levou uma delegação brasileira naquele País pelo mercado gigante que representa.   Embora ocupe o topo do ranking global de produtores de algodão, a China não atende sua demanda interna na totalidade pois é, também, o maior consumidor da fibra. Suas relações comercias sempre tensas com os Estados Unidos (maior produtor) sempre cria novas oportunidades de negócios no âmbito global. A safra chinesa de 2020/2021 totalizou 6,4 milhões de toneladas para uma demanda estimada de 8,6 milhões toneladas. Para cobrir o déficit, o gigante asiático buscou cota extra de importação de 700 mil toneladas. Este  cenário gera oportunidades de bons negócios para todos, inclusive o Brasil.    

 

No ano passado Bangladesh foi o quinto maior comprador de algodão brasileiro, na safra 2021/2022, somando 165,9 mil toneladas. Comparativamente à safra anterior, de 2020/2021 houve um recuo de 270,03 mil toneladas para os atuais 165,9 mil ton. O país é o segundo maior importador da fibra no mundo, no entanto, apenas 14% vieram do Brasil. O cenário da Indonésia já é bem diferente. O país é o sexto maior destino da pluma brasileira no mundo, responsável pela importação de 133,2 mil toneladas de algodão brasileiro, na atual safra.

Os números apontam que o país também tem mercado para a fibra brasileira, com possibilidade de crescimento das importações, uma vez que não há produção doméstica. O consumo do país soma 503 mil toneladas. Na safra 2020/2021 a Indonésia comprou do Brasil 207 mil toneladas de algodão, portanto, a participação do Brasil é de mais de 40% no país.

Nono maior destino da fibra brasileira, a Tailândia importou 13,7 mil toneladas de algodão do Brasil, na safra 2021/2022. Comparativamente à safra 2022021, foram 7,73 mil toneladas a menos. Conjuntura que também mostra potencial de crescimento das vendas brasileiras de algodão.  Os três países foram escolhidos nesta última expedição empresarial porque estão entre os nove maiores mercados de algodão do mundo.

 

Fonte: Chapadensenews


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