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26/10/2021 às 11h45min - Atualizada em 26/10/2021 às 11h45min

Autor de feminicídio em Costa Rica morre na Santa Casa de Campo Grande

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Morreu na noite de ontem (24) o autor de feminicídio de Costa Rica ocorrido no mês passado. Segundo o delegado de policia Civil de Costa Rica Caique Ducatti, a PM tinha escoltado o autor, Anilson Assis de Oliveira, no Hospital Santa Casa em Campo Grande e informou que o autor foi a óbito na noite de ontem (24).

A vítima de feminicídio, Vera Lúcia Machado de Souza, 38 anos, também veio a óbito na Santa Casa de Campo Grande, na última sexta-feira (22) após uma parada cardiorrespiratória. A vítima estava internada desde o dia 29 de setembro..

Vera levou cerca de 4 tiros do ex-marido quando chegava do trabalho em sua casa, no dia 28 do mês passado, em Costa Rica, ela teve uma lesão medular e ficaria paraplégica. No dia seguinte do crime, o autor foi encontrado em uma chácara, nas proximidades da cidade, deitado às margens do Rio Sucuriu com um tiro na cabeça.

Ambos foram encaminhados para a Santa Casa de Campo Grande, Vera foi submetida a procedimento cirúrgico devido múltiplos ferimentos por arma de fogo e ficou durante todo esse tempo na CTI em estado gravissímo. Anilson estava internado sob escolta policial, por esse motivo a Assessoria de Imprensa do hospital não pode passar mais detalhes.

Feminicídio

De acordo com o Anuário de Segurança Pública, do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) Mato Grosso do Sul tem a segunda maior taxa de feminicídio de todo o Brasil, junto com Roraima, os dois estados registraram 3 crimes a cada 100 mil habitantes.

O mapa de feminicídio de MS do ano passado revela o maior número de registros de femicídios no Estado, desde 2015, quando o código penal foi alterado e o feminicídio passou a ser considerado como crime hediondo. Em todos os meses de 2020, MS registrou esse tipo de crime. Ao todo, 40 mulheres perderam a vida, por simplesmente serem do sexo feminino.

Assim como no caso da Vera, a maioria dos crimes são praticados nas residências, o que equivale a 77,5% dos casos e 80% dos autores foram ex-conviventes. Com relação às armas utilizadas, em 47,5% dos casos foram utilizadas as armas brancas e em 30% dos casos, as mulheres foram mortas com arma de fogo.

Fonte: JovemSulNews


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