A família do entregador Jonas Eduardo Neves de Santana, de 31 anos, morto após ser atropelado por um motorista embriagado, em Goiânia, pede que seja feita justiça. O suspeito de dirigir bêbado e causar o acidente não foi preso. Jonas foi atropelado no último dia 31 de dezembro, no Parque Amazônia, enquanto fazia uma entrega.
O entregador trabalhava em uma farmácia à tarde e em um restaurante à noite e estava fazendo a primeira entrega do dia quando foi atropelado. Ele chegou a ser socorrido com vida e encaminhado a um hospital, mas teve uma parada cardíaca e não resistiu.
O motorista do carro teve ferimentos e também precisou ser levado ao hospital. De acordo com a cunhada de Jonas, a atendente de suporte técnico Dayane Gomes dos Santos, o suspeito não chegou a fazer o teste do bafômetro. “Nos disseram que quando chegaram para fazer ele já tinha sido levado para o hospital”, relata.
Como o nome do suspeito não foi divulgado, o G1 não conseguiu localizar a defesa dele.
Segundo relato do Corpo de Bombeiros, anexado na ocorrência policial, o motorista estava “visivelmente embriagado”. Ele reclamava de dor no tórax e no pescoço e foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
A família de Jonas procurou a polícia cobrando a prisão do suspeito, mas foi informada de que já havia se encerrado a situação de flagrante. O G1 tenta mais informações sobre o caso com a Polícia Civil.
Segundo Stephany Gomes dos Santos, também cunhada da vítima, Jonas quem sustentava a família, dividindo-se entre dois empregos. Ele deixou esposa e três filhos pequenos, de 3, 6 e 8 anos de idade.
“Está sendo muito difícil com aquele assassino solto, o sofrimento é ainda maior. A nossa esperança é que ele seja preso e que à justiça seja feita o mais rápido possível”, afirma.
Para Dayane Gomes, a esperança por justiça é que o tem dado forças para a família seguir em frente. “Queremos que a justiça seja feita, apesar que isso não vai trazer meu cunhado de volta. Isso é uma perda incalculável, uma vida que não dá para trazer de volta, mas queremos que esse assassino pague pelo crime que cometeu e que isso não fique impune”, afirma.
“Esse homem é um assassino. A partir do momento que ele bebe, entra em um carro embriagado para dirigir, em alta velocidade, ele assume o risco de matar alguém, e foi isso que ele fez. Ele tirou a vida do meu cunhado, deixando esposa e três filhos desamparados”, conclui.
Fonte: G1Goiás