O dono de uma hamburgueria de Goiânia denuncia que uma cliente não deixou o entregador entrar no condomínio de luxo por ser negro. Nas mensagens, a mulher disse que deveriam mandar um entregador que fosse branco: “Eu não vou permitir esse macaco”.
O caso aconteceu na noite de domingo (25). Como não havia o endereço completo eles entraram em contato com a cliente para pegar a quadra e o lote exatos. Na mensagem, a mulher está procurando o endereço completo e, quando a gerente pede para a moradora autorizar a entrada, a cliente se recusa.
“Esse preto não vai entrar no meu condomínio”, afirma a mensagem. Em seguida, afirma: “Mandar outro motoboy que seja branco”. A gerente se nega e a cliente chama o entregador de macaco.
Diante das mensagens, a gerente diz que não é tolerado o racismo e que o pedido não será entregue. “Adeus. Não uso restaurante judaico”, finalizou a cliente na mensagem.
O dono da hamburgueria disse que o caso será registrado na Polícia Civil. O nome da cliente não foi divulgado, pois eles esperam que a investigação aponte se as mensagens foram enviadas realmente pela cliente ou se foram respondidas por outra pessoa como forma de prejudicar a moradora do condomínio.
“Foi a primeira vez que teve um caso assim. No início achamos que pudesse ser um trote. Nós ficamos muito sem reação, sem saber como falar para nosso entregador na porta o que tinha acontecido. Mas a gente acabou tendo que contar. Ele ficou o resto da noite triste”, disse o dono do estabelecimento, Éder Leandro Rocha.
O proprietário disse que, após registrar o caso na polícia, também vai comunicar o caso ao aplicativo de entregas. Ele também contou que filmou a conversa no aplicativo como forma de guardar provas sobre o caso.
“Foi a primeira vez que teve um caso assim. No início achamos que pudesse ser um trote. Nós ficamos muito sem reação, sem saber como falar para nosso entregador na porta o que tinha acontecido. Mas a gente acabou tendo que contar. Ele ficou o resto da noite triste”, disse o dono do estabelecimento, Éder Leandro Rocha.
O proprietário disse que, após registrar o caso na polícia, também vai comunicar o caso ao aplicativo de entregas. Ele também contou que filmou a conversa no aplicativo como forma de guardar provas sobre o caso.
“A gente só divulgou porque esses atos não podem ficar impune”, afirmou.
Fonte: G1Goiás