Cinco pessoas foram presas no sábado (17) suspeitas de organizar rinha de galo que atraia apostadores de todo estado e até de Brasília, Tocantins e Rio de Janeiro. Foram resgatados quase 250 animais que estavam em uma chácara em Palmeiras de Goiás, região central do estado, e apreendidos R$ 150 mil. As lutas eram agendadas por aplicativo de mensagem.
A polícia chegou ao local após receber uma denúncia anônima. Na chácara foi encontrado um galpão de alvenaria com uma grande rinha no centro. Dezenas de carros estavam no local e algumas pessoas tentaram fugir, mas foram pegos pelos militares.
Ao todo, cerca de 150 pessoas estavam no local. “Duas foram presas por maus-tratos e três por associação criminosa, por serem o dono e os organizadores. Os demais foram identificados, mas foram liberados, porque não foi possível comprovar o envolvimento deles nos crimes”, disse o capitão da PM, Márcio de Lima Pereira.
A polícia também apreendeu cerca de R$ 150 mil em dinheiro. Foram encontrados 248 galos vivos, sendo que cinco deles estavam muito feridos e debilitados. Outras cinco aves foram achadas mortas. Também foram apreendidos materiais como esporas que eram colocadas nos animais para as brigas.
Os animais foram entregues à Secretaria Municipal de Meio Ambienta de Palmeiras de Goiás. A chácara onde acontecia a rinha foi interditada. Já os suspeitos foram encaminhados para a delegacia de Trindade.
O capitão da PM disse ainda que as rinhas aconteciam há cerca de três anos e tinha estrutura para várias gaiolas, com pessoas responsáveis por aplicação de remédios, curativos e colocação das esporas.
“São sessões marcadas de maneira periódica, a cada dois ou três meses elas ocorriam. Eles marcavam essas sessões em aplicativos de mensagens e isso atraia pessoas do estado inteiro e até de fora”, disse.
Fonte: G1Goiás