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03/08/2020 às 11h13min - Atualizada em 03/08/2020 às 11h13min

Polícia apreende pedaço de madeira usado para agredir menino morto afogado em lama em Goiânia

Segundo a corporação, preso de 18 anos, que confessou o crime, indicou local da arma. Padrasto da vítima também está preso pelo homicídio, mas não confessa participação.

A Polícia Civil apreendeu, na manhã desta segunda-feira (3), o pedaço de madeira usado para agredir o menino Danilo Sousa, de 7 anos, morto afogado em lama no Parque Santa Rita, em Goiânia. De acordo com a corporação, um dos presos pelo crime, Hian Alves de Oliveira, de 18 anos, foi com os agentes ao setor e indicou o local em que a arma estava escondida.

De acorodo com a corporação, o jovem confessou ter participado da morte e ocultação do corpo de Danilo, ao contrário do padrasto da vítima, Reginaldo Lima Santos, 33, que também foi preso, mas negou à Polícia Civil qualquer envolvimento com o crime.

Até a publicação desta reportagem, o G1 não havia conseguido identificar quem faz a defesa dos investigados para pedir um posicionamento sobre o caso.
 

De acordo com a Polícia Civil, o pedaço de madeira estava escondido sob tábuas em uma obra aos fundos da casa do pastor Fabiano Silva, que havia acolhido Hian há alguns meses para ajudá-lo.

A perícia feita no corpo do garoto e no local do crime indicaram que o pedaço de madeira foi usado na agressão contra Danilo antes que ele morresse.

Com a localização dessa arma, peritos da Polícia Técnico-Científica estão a caminho do Parque Santa Rita para continuar o trabalho de análise.

 

Como aconteceu o crime

 

A investigação revela que o padrasto, Reginaldo Lima, e o colega levaram o menino para uma mata a 100 metros da casa onde morava. O padrasto teria agredido a criança com pauladas e pisado na cabeça do enteado para evitar que ele gritasse por socorro durante a agressão.

A participação de Hian Alves foi auxiliar Reginaldo durante a ação, em troca de uma moto e um carro. O jovem detalhou o crime à polícia.

 

Relação em família

 

Segundo a Polícia Civil, o padrasto responde na Justiça por uma tentativa de matar a mãe de Danilo a facadas.

O delegado Rilmo Braga explicou que o padrasto estava insatisfeito com a convivência com o menino e tinha aversão aos enteados. Ao todo, a família era composta por seis crianças, sendo que três eram fruto da relação de Reginaldo com a mãe de Danilo.
 

Despedida

 

Enlutados, os parentes, amigos e vizinhos da criança fizeram uma homenagem a Danilo no domingo (2). Como mostram as imagens acima, todos se vestiram de branco e foram ao campinho onde a criança costumava brincar no bairro.

Depois de percorrerem, a pé e de carro, algumas ruas do Parque Santa Rita, eles pararam nesse campinho, seguraram cartazes e soltaram balões brancos pedindo por paz.

Fonte: G1Goiás


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