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11/02/2019 às 17h24min - Atualizada em 11/02/2019 às 17h24min

Grupo é preso suspeito de incendiar ônibus escolares, ambulância e carro do IML para vingar morte de comparsa

Nove veículos destruídos estavam no pátio da Secretaria de Obras de Aragarças. Delegado pediu reforço policial para que novos ataques sejam evitados.

Quatro homens e uma mulher foram presos, no domingo (10), suspeitos de causar um incêndio que destruiu sete ônibus escolares, uma ambulância e um carro do Instituto Médico Legal que pertenciam à Prefeitura de Aragarças, no sudoeste do Estado. De acordo com Polícia Civil, o grupo disse que cometeu o crime para vingar a morte de um comparsa durante confronto policial.
“Tudo aconteceu por causa de droga. O comparsa conhecido como ‘Jefinho’ era traficante da cidade e vendia drogas para um dos envolvidos. Ele também era suspeito de furtos de gado e foi morto durante um confronto com a polícia no dia anterior. Esse grupo queria vingar a morte dele”, diz o delegado, Ricardo Galvão.
O incêndio aconteceu na madrugada de domingo e atingiu os veículos que estavam estacionados no pátio da Secretaria de Obras. Apesar dos estragos, ninguém ficou ferido. Segundo o delegado, o grupo usou gasolina para incendiar os veículos.
Horas depois do crime, os cinco suspeitos, que têm idade entre 18 e 29 anos, foram detidos. De acordo com a Polícia Civil, eles foram identificados após a análise de imagens de câmeras de segurança, que flagraram dois deles comprando gasolina em um posto de combustíveis.
Dois dos homens que foram presos já tinham passagens por furto e tráfico de drogas. Um deles também era monitorado por tornozeleira eletrônica.
Os cinco detidos foram autuados pelos crimes de incêndio a patrimônio público e associação criminosa. Eles estão presos na Unidade Prisional de Aragarças.
Transporte prejudicado
A cidade tem, ao todo, nove ônibus para fazer o transporte escolar. Com o incêndio, restaram apenas dois micro-ônibus. De acordo com o prefeito da cidade, José Elias (sem partido), devido à destruição dos veículos, aproximadamente 300 pessoas estão sem acesso a escolas e faculdades.
A ambulância que ficou destruída era usada para transportar pacientes da cidade que fazem tratamento em Goiânia. No entanto, a prefeitura posusi outra ambulância e outro veículo para atender ao IML.
O delegado conta que um reforço policial deve chegar à cidade, pois vários rumores surgiram nas redes sociais de possíveis outros ataques. “Apesar de os autores já estarem presos, pedi reforço policial para evitar mais represálias”, diz Galvão
 
 
Fonte: G1 Globo
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