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04/03/2020 às 15h09min - Atualizada em 04/03/2020 às 15h09min

Após anunciar venda de dinheiro falso em redes sociais, investigado envia vídeo mostrando 'qualidade' do produto, em Goiânia

Ele cobrava R$ 300 por R$ 3 mil em notas falsificadas. Segundo Polícia Federal, principais prejudicados são comerciantes.

Homem suspeito de fabricar, anunciar e vender notas falsas de real enviou um vídeo a um suposto cliente para mostrar “qualidade” do produto, em Goiânia. A negociação era feita pela internet, usando aplicativos de mensagens, e o criminoso cobrava até R$ 300 por R$ 3 mil em notas falsificadas.
A gravação, obtida pela TV Anhanguera, mostra várias notas sobre uma mesa enquanto o homem explica e aproxima as cédulas para mostra-las de perto. Ele diz que pode ensinar o suposto cliente a “envelhecer” a nota.
O responsável é procurado pela Polícia Federal, já que comete um crime contra a fé pública da União, segundo explicou o delegado da corporação Franklin Medeiros. De acordo com ele, se condenado, autor pode ficar preso de 3 a 12 anos.
O delegado mostrou que há mais de dez itens de segurança na nota, mas que a maioria deles já é reproduzida pelos falsificadores, com exceção do número do valor escondido em um ponto do lado direito do real.
Comerciantes de Goiânia reclamam que são os principais prejudicados com o crime porque, muitas vezes, não há tempo suficiente para atender à toda a demanda e ainda verificar detalhadamente cada nova nota.
“Nós temos uma grande demanda de clientes aqui por dia. Então, na corria, quando a gente pega, a ente pensa que é de verdade. Só no banco é que fomos e descobrir que a nota era falsa”, explicou a vendedora Adrielly Felix.

Casos em Goiás

Segundo Medeiros, este crime tem se tornado cada vez mais comum em Goiás. Na capital, um homem foi preso, este ano, suspeito de vender dólares falsos – e teria dito aos policiais que não sabia que o dinheiro não era verdadeiro.
Um adolescente também foi apreendido suspeito do ato infracional análogo a este crime, também em Goiânia. Ele estaria levando R$ 700 para comprar um aparelho celular.
O terceiro caso de 2020, registrado em Catalão, no sudeste do estado. Nesta ocasião, os policiais conseguiram apreender ainda R$ 300 mil em notas falsificadas com dois homens que estavam hospedados em uma pensão da cidade, já que teriam viajado ao município justamente para vender o dinheiro.
G1 tentou contato com a Polícia Civil para saber outros detalhes dos casos e guarda retorno.
 
 
Fonte:  G1Goiás
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