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10/12/2019 às 14h57min - Atualizada em 10/12/2019 às 14h57min

Vídeo mostra quando policiais acham malas com R$ 1,3 milhão dentro de Porshe apreendido

Investigação apontou que dinheiro vinha de fabricação ilegal de remédios para emagrecer.

Um vídeo mostra o momento em que policiais e bombeiros arrombam um Porsche preto e encontram R$ 1,3 milhão escondidos em malas e sacos. Segundo as investigações, o dinheiro e o carro são resultado da produção e venda ilegal de remédios para emagrecer, em Goiás.
A gravação foi feita na segunda-feira (9), assim que a equipe recebeu autorização da Justiça para abrir o carro.
A operação que apreendeu o veículo também prendeu 11 pessoas suspeitas de fazer parte do esquema. Realizada na última quarta-feira (4), atuaram policiais em Goiás e Minas Gerais, levando ao fechamento da indústria, que ficava em Cachoeira Alta, no sudoeste goiano.
Com ajuda dos bombeiros, o Porsche teve as portas e o porta-malas arrombados. Na gravação, os policiais aparecem abrindo as malas achadas dentro do carro. Elas estão cheias de sacolas plásticas, todas com milhares de notas. A ação ocorreu em Rio Verde, também no sudoeste goiano.
Só o veículo em si custa cerca de R$ 500 mil. Segundo o delegado regional Carlos Roberto Batista, o Porsche era usado quase que exclusivamente para guardar o dinheiro, já que não era visto circulando nas ruas e estava todo trancado.
“Tivemos notícias de que eles guardavam dinheiro vivo possivelmente dentro dos veículos. Como esse era o único que ficava trancado, ele funcionava quase como um cofre. A partir disso desconfiamos e pedimos a ordem para arrombamento”, detalhou.
Ainda conforme o delegado, a Justiça também autorizou o bloqueio de R$ 4 milhões em contas bancarias que estariam ligadas aos investigados.
Segundo a Polícia Civil, no interior do carro também estavam alguns documentos de transferência bancária que serão analisados. O dinheiro deve ser depositado em uma conta judicial.
Segundo a polícia, os criminosos vendiam os medicamentos por meio da internet para todo o país. O delegado informou que os comprimidos estavam se popularizando entre internautas nos últimos meses.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, por meio de nota, que “não há nenhum fabricante de medicamentos com autorização de funcionamento da Anvisa no município de Cachoeira Alta” e nenhum no Brasil registrado com os nomes usados pelos investigados nas embalagens.
 
Fonte: G1Goiás
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