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18/11/2019 às 15h31min - Atualizada em 18/11/2019 às 15h31min

Irmã se diz 'chocada' com morte de jovem baleado após sair para caçar jacaré: 'Não tinha rixa'

Luan de Araújo Barbosa, 26 anos, foi encontrado morto em um rio após ficar seis dias desaparecido, em Goiânia. Dois cães que acompanhavam o jovem também foram mortos. Polícia Civil investiga caso.

A família de Luan de Araújo Barbosa, de 26 anos, morto após sair para pescar e caçar jacaré, tenta entender o que aconteceu com o jovem. A irmã mais velha dele, Luane de Araújo Barbosa, de 27, conta que todos estão assustados com o crime. A Polícia Técnica-Científica informou que Luan foi assassinado com dois tiros na cabeça.
"Estamos todos muito chocados e tristes pela situação. Não temos ideia do que aconteceu. Ele não tinha rixa com ninguém, nenhuma briga. Aí acontece isso. Minha mãe tem depressão e isso está piorando a situação dela", desabafa Luane ao G1.
O corpo de Luan foi localizado no sábado (16), em um rio de Goiânia. Até então, ele estava desaparecido há seis dias. Os dois cães que saíram junto com ele também foram encontrados mortos. A Polícia Civil investiga o caso.
Luan era o segundo de cinco irmãos e costumava - embora soubesse ser proibido - caçar jacarés em um córrego próximo de casa, no Setor Mariliza, em Goiânia. Estar perto da natureza era algo que ele adorava.
"Ele gostava de pescar, acampar, ir para chácara, sempre está próximo da natureza", disse.
A família ainda aguarda a liberação do corpo do jovem do Instituto Médico Legal (IML), o que não havia ocorrido até as 10h desta segunda-feira (18). Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.

Localização do corpo

O corpo foi encontrado próximo à ponte da GO-020 sobre o Rio Meia Ponte, na divisa com o município de Senador Canedo. Bombeiros começaram as buscas em uma estação de tratamento de esgoto no Parque Atheneu, onde Luan montou um acampamento improvisado.
As equipes percorreram 7 km a pé e com um bote até localizar a vítima. A família foi avisada, foi até o local e reconheceu o jovem, inclusive pelas roupas que ele usava. “Ele usava uma calça e uma camisa camuflada e, por meio das vestimentas, o pai e o irmão o identificaram”, disse o capitão Brito Brazal, supervisor operacional do Corpo de Bombeiros.
Segundo o perito criminal Ricardo Matos, o exame cadavérico indicou duas lesões na cabeça por arma de fogo. “Identificamos duas lesões por arma de fogo e ausência de lesões por animais, no caso de jacaré. Nesse sentido, apenas a decomposição mesmo, larvas, insetos em geral. O que o matou foram mesmo os tiros”, afirmou.
 
Fonte: G1Goiás
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