28/10/2019 às 15h14min - Atualizada em 28/10/2019 às 15h14min
DNA confirma mais 3 vítimas de homem apontado como maior estuprador em série de Goiás; casos chegam a 25
Segundo a polícia, duas delas estavam em uma casa junto com os maridos e filhos quando homem invadiu casa e cometeu o crime. Casos chegam a 25
Exames de DNA comprovaram três novas vítimas de abuso do homem apontado como maior estuprador em série de Goiás. Entre os casos estão o de duas amigas violentadas dentro de casa na presença dos maridos e filhos. Com isso, já foram confirmados 25 abusos pela mesma pessoa.
Wellington Ribeiro da Silva, de 52 anos, está preso.
Os casos aconteceram em 2008 e 2016, em Aparecida de Goiânia. Na primeira data, duas jovens, de 25 e 28 anos, estavam em uma casa com os maridos e os três filhos de uma delas. “Ele chegou armado, invadiu a casa, anunciou um assalto e, em seguida, estuprou as duas. No outro caso, foi uma jovem de 23 anos, que foi abordada na rua”, disse a delegada Ana Paula Machado.
O
G1 tenta identificar a defesa de Wellington Ribeiro. Os três testes de DNA foram pedidos após a prisão dele, que
já foi indiciado por 22 crimes de estupro.
“Identificamos casos com modo de atuação semelhantes e pedimos o confronto do DNA. Ainda temos cerca de dez casos em que ainda aguardamos o resultado”, completou a delegada.
Wellington foi preso no dia 12 de setembro. Segundo a Polícia Civil, em depoimento, ele confessou seis casos. Além dos crimes confirmados por DNA, ele ainda é suspeito de mais 30 outros estupros.
Entre os casos, está um ocorrido em 2011, quando ele teria estuprado uma mulher e a filha dela, de cinco meses. Ele chegou a ser preso na época e transferido para o Mato Grosso. Porém, meses depois, conseguiu fugir e voltou para Goiás.
“Ele é originário do Mato Grosso. Aos 22 anos ele chefiava uma organização que cometia assaltos e homicídios. Em uma chacina, ele matou a ex-mulher e dois filhos dela. Ele despreza a mulher, a considera um ser inferior. Ele filmava as vítimas após o estupro para que elas não denunciassem, abusou por duas vezes de mães e filhas”, disse o delegado Carlos Levergger, integrante da força-tarefa montada para prender Wellington.
Fonte: G1Goiás