10/10/2019 às 15h07min - Atualizada em 10/10/2019 às 15h07min
Carga de ossos e carcaças de animais cai na GO-070, deixa pista escorregadia e causa acidente
Motorista disse que tampa da caçamba quebrou, mas ele só percebeu 20 km depois. Caminhão saiu de abatedouro e seguia para fabrica de ração. Carro e guincho bateram no local, deixando feridos.
Parte de uma carga de ossos e carcaças de animais caiu em um trecho da GO-070, na madrugada desta quinta-feira (10), em
Itauçu, região central de Goiás. O material deixou a pista escorregadia, provocando derrapagens e até uma colisão entre um carro e um caminhão, deixando feridos.
Segundo apurou a TV Anhanguera, o caminhão que transportava a carga saiu de um frigorífico em Mozarlândia, no noroeste de Goiás, com destino a Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, para uma indústria que processa o material para vender a empresas de ração animal.
O motorista alegou que a tampa da caçamba destravou e ele só percebeu 20 km depois.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer a limpeza da pista. Porém, antes de realizar o trabalho, alguns veículos derraparam ao passar pelo trecho.
Além disso, um carro bateu contra um caminhão no local. Os dois condutores tiveram lesões leves e não precisaram ser levados ao hospital.
Militares dos bombeiros e policiais rodoviários ajudaram a orientar o tráfego no local. Apesar da limpeza dos resíduos, o asfalto seguia liso por causa da gordura.
Responsabilidades
O supervisor logístico da empresa logística que contratou a terceirizada para fazer o transporte da carga, Hélio Rezende, disse que os restos do material já está sendo recolhido.
"Já estamos tomando providências. Já tem duas pás mecânicas e dois caminhões da firma que foi acionado para vir fazer o recolhimento do material", afirmou.
Ele afirmou ainda que, caso necessário, vai jogar serragem na pista para evitar novos acidentes.
Integrantes da Agência Goiana de Defesa Agropecuária Agrodefesa (Agrodefesa) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) estiveram no local para verificar a situação.
De acordo com Valter Neves, fiscal da Semad, a situação está sendo monitorada.
"Apesar de ser um acidente, aqui aconteceu sim um crime ambiental. Se for coletado o produto antes que chova, o dano ambiental aqui é mínimo, mais questão de acidentes e mau cheiro mesmo", pontua.
Fonte: G1Goiás