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12/09/2019 às 14h54min - Atualizada em 12/09/2019 às 14h54min

Policiais que cantaram ‘Baby Shark’ para colher digital de criança autista estão surpresos com repercussão do vídeo

Eles ainda dançaram para Daniel Ramos, de 2 anos, para fazer a carteira de identidade dele. Brincadeira foi filmada e viralizou nas redes sociais.

Policiais do Instituto de Identificação de Goiás que cantaram e dançaram ‘Baby Shark’ para uma criança autista se surpreenderam com a repercussão do atitude deles. O objetivo era usar a brincadeira para colher a digital de Daniel Nahin Ramos Moreira, de 2 anos, para fazer a identidade dele, em Goiânia, o que foi atingido com sucesso.
“A gente é orientado a tratar as pessoas de acordo com as suas diferenças, então, quanto mais elas se sentirem à vontade, mais a gente consegue criar um vínculo e mais bem feito fica o nosso trabalho”, disse a papiloscopista Gisela Lima.
As imagens foram feitas na manhã de terça-feira (10), durante o atendimento. A mãe do menino, Lorena Ramos Ferreira, de 35 anos, ficou a surpresa com a atitude da equipe. Ela explicou que, antes de ir ao instituto, havia uma grande dúvida se o filho iria conseguir fazer o Registro Geral (RG) pelo fato de ele ser "um tanto restritivo ao toque".
Lorena conta ainda que o Daniel foi diagnosticado com autismo aos 18 meses de vida. “Ele não fala, tem dificuldade de desenvolvimento pessoal, várias estereotipias e dificuldade de socialização. Ele se enquadra no nível 2 moderado. Não gosta de ser tocado, principalmente por pessoas desconhecidas”, contou ela.
O assistente administrativo do núcleo de informações Gabriel Rodrigues, do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Estado de Goiás, que também participou do ato, disse que se lembrou da filha, de 4 anos.
“Na hora a gente tem que dar uma improvisada, e tem que ir de acordo mesmo com cada criança. Tem que criar aquele vínculo com ele, para quebrar aquele gelo, e para a gente ter uma intimidade para fazer uma boa coleta das digitais, e na hora eu lembrei de cantar a música do 'Baby Shark'”, contou Gabriel.
Gabriel lembra ainda da gratidão da mãe ao ver o filho tão próximo dos peritos. “A mãe dele ficou surpresa, por conta que ele não era muito próximo às pessoas, não deixavam tocar, conversar e com a gente ele se deu super bem e graças a Deus conseguimos fazer o RG”, explicou.
 
Fonte: G1Goiás
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