Mãe é presa em Paraíso das Águas por maus-tratos contra filha de 3 anos

A Polícia Civil de Paraíso das Águas, por meio do delegado Dr. Igor Duarte Sousa e sua equipe, prendeu, nesta segunda-feira (20), uma mulher de 22 anos, suspeita de maus-tratos contra a própria filha, uma criança de apenas três anos. A investigação teve início após a menina ser levada ao PAM (Pronto Atendimento Médico) em estado que levantou suspeitas de negligência. O Conselho Tutelar também foi acionado para acompanhar o caso.

De acordo com as informações da Polícia Civil, a criança foi conduzida até a unidade de saúde por uma cuidadora contratada recentemente para permanecer com ela durante alguns dias. Segundo relato da cuidadora, a menina foi entregue pela mãe em condições precárias de higiene e sem qualquer explicação sobre seu estado de saúde.

Durante a avaliação médica, os profissionais constataram que a criança usava uma tala ortopédica no braço, resultado de uma fratura anterior, mas que estava em condições inadequadas, sem os cuidados necessários e com sinais de má higienização. Além disso, foram identificadas lesões pelo corpo em diferentes fases de cicatrização, o que pode indicar episódios recorrentes de negligência.

Diante dos fatos, a Polícia Civil realizou diligências e localizou a mãe da criança. Ela foi conduzida até a delegacia, onde foi autuada em flagrante pelo crime de maus-tratos majorado, conforme o artigo 136, §3º, do Código Penal Brasileiro, que prevê aumento de pena quando a vítima é menor de 14 anos e o autor tem dever legal de cuidado ou proteção.

A menina ficou sob a responsabilidade do Conselho Tutelar, que continuará acompanhando o caso junto aos órgãos de proteção à criança e ao adolescente. A Polícia Civil informou que as investigações terão continuidade para esclarecer todos os detalhes do ocorrido e apurar eventuais responsabilidades de outras pessoas que possam ter contribuído para a situação.

As autoridades reforçam a importância da denúncia em casos semelhantes. Informações podem ser repassadas de forma anônima por meio dos canais oficiais da Polícia Civil ou do Conselho Tutelar.

Fonte: BNCnotícias