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12/01/2019 às 16h40min - Atualizada em 12/01/2019 às 16h40min

Fundação chapadão faz alerta sobre as pragas do final de ciclo da soja e para as culturas na sequencia. Janeiro 2019.

A maioria das lavouras de soja na região dos Chapadões já estão fase final de granação. A atenção agora deve ser redobrada com o controle de pragas como os percevejos, lagarta Spodoptera, ácaros, mosca-branca e as pragas que podem estar no sistema vindo a atacar as culturas de algodoeiro e milho que vem na sequência da soja.
Nas últimas semanas, várias áreas acompanhadas pelos técnicos da Fundação Chapadão, observou se a presença dos percevejos. Entre a espécie preponderante, Euschistus heros (percevejo marrom) têm sido encontrado com maior frequência. Observa-se tanto a presença de adultos como a presença de ninfas. Esta praga pode levar a vários prejuízos como queda no rendimento e mesmo na qualidade dos grãos, sendo necessário uma maior atenção neste quesito, quando se pensa em armazenar por períodos maiores.
Nesta safra a Helicoverpa armigera esteve presente no começo do desenvolvimento da cultura. No entanto no armadilhamento realizado pela Fundação Chapadão, pode-se observar uma captura maior de mariposas do gênero Spodoptera sp..Nesta fase final da cultura a Spodoptera frugiperda mesmo em baixas quantidades pode levar a queda de vagens, atacando da base do pedúnculo, ou mesmo no meio chegando ao grão, além de levar a desfolha. Algumas áreas são facilmente encontradas populações de S. eridania, importante desfolhadora. Ambas as lagartas podem ficar no sistema e nesta sobra vir a dar problema para a cultura do milho e mesmo algodoeiro.
O setor de Entomologia ressalta que para esta praga é muito importante a rotação dos mecanismos de ação, a fim de alcançar maiores eficiências.  
Algumas áreas em regiões que sofreram algum veranicos foi constatado a presença de ácaros, sendo os ácaros verde (Mononichellus planki ) e ainda o ácaro-rajado (Tetranychus urticae).
Na região da Baús (Costa Rica) e outras áreas nos Chapadões mais pontualmente, já apresentam populações no nível de controle de Bemisia tabaci biótipo B (Mosca-Branca).
 

Para estas duas pragas faz-se muito importante a detecção da população inicialmente, a fim de obter os melhores resultados no manejo.  
O pesquisador Germison Tomquelski relata que muitas áreas estão tranquilas com bons manejos realizados, mas deve-se ter atenção ainda. O sucesso do produtor está na atenção com o monitoramento. Nesta fase um bom manejo pode levar a diferenças na rentabilidade final. E ainda as sobras destas pragas podem comprometer o resultado do milho 2ª safra ou mesmo o algodoeiro que está do lado, devendo ser analisado o sistema. O tripes é um exemplo disto, com maior presença no algodoeiro em função das mudanças no sistema de produção.
Para maiores detalhes os pesquisadores e técnicos da Fundação Chapadão estão à disposição para o manejo das referidas pragas. O nosso telefone para contato é 67.3562-2032.
 
Fonte: Equipe Pragas e Plantas Daninhas - Fundação Chapadão
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