08/08/2019 às 14h44min - Atualizada em 08/08/2019 às 14h44min
Poeirão 'engole' cliente de comércio em avenida asfaltada pela metade, em Aparecida de Goiânia
Moradores denunciam que obras para duplicação de avenida nunca terminaram. Prefeitura disse que vai mandar caminhão pipa e que aguarda verba para concluir pavimentação.
Um poeirão invadiu a entrada de uma distribuidora de bebidas e “engoliu” um cliente que estava chegando para fazer compras em no Residencial Santa Luzia, em
Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital
(assista acima). Os moradores da região denunciaram que as obras para duplicação da avenida W-7 nunca terminaram, e que a via é asfaltada só pela metade.
O vigilante Fábio Coreia, de 36 anos, procurou o Anhanguera Móvel no setor Parque Atheneu, em
Goiânia, e reclamou da situação. Ele disse que já cansou de buscar respostas da prefeitura.
Nas várias tentativas, ele já recebeu duas respostas contraditórias: uma é que no sistema mostra que a Avenida já está asfaltada. A outra é que a Prefeitura aguarda uma verba para que o asfalto seja feito.
Em nota, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) informou, por meio de nota, que o projeto de pavimentação da rua W-7, no setor Santa Luzia está pronto e que busca recursos junto ao Governo Federal para a realização da obra.
Também de acordo com o texto, a previsão é de que todas as ruas não pavimentadas da cidade, que possuem rede de água, sejam asfaltadas até o final da atual gestão. Para amenizar o problema para os moradores, a Seinfra encaminhará um caminhão pipa nos locais até a próxima semana.
Segundo o vigilante, os problemas vão além da sujeira. A poeira é bastante prejudicial também à saúde, principalmente do filho de 2 anos.
“Meu filho vive gripado e com problemas respiratórios. A gente gasta um dinheirão com remédios, mas não dá. Algo precisa ser feito, falta apenas um pedacinho para asfaltar”, desabafou.
A imagem do cliente sendo “engolido” pela ventania de poeira foi registrada no último dia 28 de julho. Dono do local, o comerciante Wesley Antonio da Silva, de 27 anos, também acredita que o problema precisa de uma solução o quanto antes. As câmeras de segurança do comércio dele mostram o exato momento em que uma ventania com poeira tapa toda a visão.
“Um cliente estava chegando bem na hora. Ele tentou correr. Ficou encolhido no cantinho, mas é difícil aqui. A gente não consegue oferecer um atendimento digno e tem que ficar limpando as mercadorias de hora em hora”, desabafou o comerciante.
Fonte: G1Goiás