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25/07/2019 às 14h19min - Atualizada em 25/07/2019 às 14h19min

Agiotagem acaba em morte: Vereador de Cassilândia envolvido com dinheiro emprestado e agiotagem e que resulta em assassinato

Um vereador da cidade de Cassilândia contratou um cobrador para receber dívida de agiotagem.

O trabalho de cobrar uma dívida de R$ 150 mil para um empresário e vereador de Cassilândia, que não teve o nome revelado, foi o estopim para o agiota Osvaldo Foglia Júnior, 47 anos, ser morto com seis tiros pelo sobrinho, Miguel Arcanjo Camilo Júnior, 32, preso na última segunda-feira (22) pelo assassinato.
Segundo a polícia, essa foi à justificativa dada por Miguel nas mais de cinco horas de depoimento que deu no 4º DP (Moreninhas), onde o caso é investigado. A expectativa é que o empresário e vereador seja ouvido até o final desta semana.
Na sua narrativa, Miguel contou que o vereador, um amigo particular seu, pediu indicação de alguém que pudesse cobrar o empréstimo feito e não pago. O tio foi indicado. Cobrou R$ 150 mil. Mas o contratante resolveu voltar atrás depois dele demonstrar comportamento violento, o que lhe poderia trazer problemas.
"O amigo decidiu não pagar pelo serviço. Achou melhor romper o acordo. Mas Osvaldo queria seu dinheiro. E passou a cobrar Miguel", explicou o delegado Thiago Macedo, titular do 4º DP.
A polícia acredita que a situação tenha fugido do controle. Em sua versão, Miguel contou que chegou até mesmo a fazer um cheque no valor cobrado de próprio punho ao tio, que não aceitou o meio de pagamento e exigia dinheiro.     
Quando foi à conveniência de Miguel no Jardim São Lourenço, região leste, para mais uma rodada de cobrança, no último dia 16, Osvaldo acabou morto a tiros por Miguel.
O Correio do Estado apurou que a polícia tem uma linha alternativa de investigação. Isso porque a relação entre Miguel e Osvaldo começou a se deteriorar depois que o tio passou para o nome do sobrinho bens como imóveis e carros comprados como forma de lavar dinheiro da agiotagem. 
A situação desagradou Miguel, que como comerciante temia virar alvo de investigações fiscais pelo súbito aumento de patrimônio. 
O CASO
Miguel matou a tiros o próprio tio, de 47, em uma conveniência do Jardim São Lourenço, na região leste de Campo Grande, no último dia 16. Ele foi preso pela Polícia Civil na noite da última segunda-feira (23), enquanto deixava um churrasco no bairro Chácara Cachoeira, também na região leste. O jantar acontecia na casa de seu advogado, que disse na delegacia que negociava mais uma vez a rendição do cliente.
Júnior estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça desde o dia 19, após 'dar o cano' em duas apresentações voluntárias agendadas no 4º DP (Moreninhas), onde o caso foi investigado. Na ocasião, sua defesa alegou que ele sofria de síndrome do pânico.
Nesta segunda, com as infomações de onde o acusado estaria, a polícia foi até o local e flagrou Júnior deixando o local com dois amigos em um Fiat Argo.
 
Fonte: GazetaCRnews
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