08/01/2019 às 11h36min - Atualizada em 08/01/2019 às 11h36min
Defesa entra com recurso no STJ contra decisão de ministro que negou habeas corpus a João de Deus
A defesa de
João de Deus entrou com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta segunda-feira (7), contra decisão monocrática do ministro Nefi Cordeiro de
manter o médium preso. Advogado do investigado, Alberto Toron disse que entende que a decisão de negar o seguimento do habeas corpus “representa um equívoco”. Denunciado por abusar sexualmente de mulheres que o procuraram para tratamento espiritual, ele nega os crimes.
O STJ informou, por meio de nota, que as "atividades dos órgãos julgadores retornam em 1º de fevereiro de 2019, então só a partir desta data poderá haver nova decisão".
O ministro havia negado o habeas corpus a João de Deus, em caráter liminar, no último dia 19 de dezembro. Ele também teve a soltura negada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
O médium tem ainda um
habeas corpus tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF), que não havia sido julgado até as 20h30 desta segunda-feira. A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou
contra a concessão do habeas corpus dele em duas manifestações. João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro de 2018 no Núcleo de Custódia de
Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO)
denunciou João de Deus no dia 28 de dezembro por quatro crimes que englobam fatos investigados pela Polícia Civil e pelo próprio MP: dois por violação sexual mediante fraude e dois por estupro de vulnerável.
Ações da Polícia Civil apreenderam armas, pedras preciosas e mais de R$ 1,6 milhão em espécia em endereços ligados ao médium. Depois dessas investigações, ele teve prisão decretada também por posse ilegal de arma de fogo. Referente a este caso, a Justiça concedeu a ele prisão domiciliar.
Situação atual
Fonte: G1/ Goiás