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05/01/2019 às 15h30min - Atualizada em 05/01/2019 às 15h30min

Avaliação médica na cadeia aponta que João de Deus está 'clinicamente bem' após relatos da defesa de 'dores, suores e tremedeira'

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que João de Deus passou na manhã deste sábado (5) por uma nova avaliação médica. Segundo o órgão, ele está "bem clinicamente". Porém, a defesa do médium alega que ele segue reclamando e fez várias queixas, como "suores, tremedeira, fraqueza e dor na boca do estômago". Preso após denúncias de abusos sexuais, ele nega os crimes.
Ainda conforme a DGAP, o estado de saúde do médico é acompanhado "correntemente" pela Gerência de Saúde do Núcleo de Custódia, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, onde está detido.
Apesar disso, a defesa do médium discorda da avaliação. Segundo o advogado Alberto Toron, João de Deus apresenta dores e um "notório abatimento". Ele conta que visitou o preso na manhã de sexta-feira (4).
À tarde, ainda conforme Toron, mais dois advogados encontraram o médium, que relataram à carceragem que ele estava com dores estomacais.
 


Ida ao hospital

 
Na quarta-feira (2), João de Deus passou mal, teve sangramento na urina e foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Flamboyant.
De lá, ele precisou ser transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passou por exames mais detalhados. Como a unidade de saúde não viu motivos para uma internação, ele teve alta e foi levado de volta ao presídio já na madrugada de quinta-feira (3).
 A juíza Marli de Fátima Naves havia enviado um documento ao Supremo Tribunal Federal (STF), após determinação do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, afirmando não haver, “até a presente data”, necessidade de que o médium João de Deus receba atendimento especializado em cardiologia. A magistrada se posicionou após pedido da defesa do médium, que havia solicitado a transferência dele da cadeia para um hospital.
Toffoli pediu, no mesmo dia, que a Procuradoria Geral da República (PGR) reavalie a posição sobre o habeas corpus do médium. Conforme andamento do processo, Raquel Dodge tem 48h para se manifestar “a respeito dos fatos novos aportados aos autos”.
 

Situação atual



   
Fonte: G1/Góias
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