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09/05/2019 às 15h08min - Atualizada em 09/05/2019 às 15h08min

POLÍCIA ACHA OSSADA ÀS MARGENS DO RIO VERMELHO E ACREDITA SER DE JOVEM QUE SUMIU HÁ MAIS DE 3 MESESA NA CIDADE DE GOIÁS

A ossada de um homem foi encontrada dentro de uma mala, às margens do Rio Vermelho, na cidade de Goiás, a 140 km de Goiânia. A Polícia Civil acredita que trata-se dos restos mortais de Gustavo da Silva Souza, de 21 anos, que desapareceu no último dia 30 de janeiro após ir a uma audiência judicial em um processo pelo qual respondia por tráfico de drogas.
 
A Polícia Militar localizou a ossada na última terça-feira (7), após receber uma denúncia anônima. Os agentes encontraram três jovens, todos amigos da vítima, como suspeitos do crime: Gustavo Adolfo Otto Molinari e Mateus Freitas Fiúza Cardoso, ambos de 19, e Samuel Alves Franco, de 23. A vítima, inclusive, estava morando na casa deles.
 
De acordo com o delegado Gustavo Cabral, os três indicaram o local onde o corpo estava e relataram sobre o homicídio, seguido de carbonização do corpo. No entanto, eles negaram participação e acusaram um ao outro.
 
"Após eles levarem a polícia até o corpo, eles foram trazidos para a delegacia. Os três contaram que Gustavo foi esfaqueado, colocado em uma mala e levado até o rio. Lá, foi ateado fogo ao corpo antes da mala ser deixada em uma gruta. Porém, eles acusam um ao outro e negam a autoria", disse o delegado ao G1.
 
Cabral afirma que, como não há flagrante, os três foram ouvidos e liberados em seguida. Eles ainda não têm advogado, conforme o investigador.
 
Devido a algumas chuvas que fizeram o nível do rio subir e pelo fato de a mala não estar completamente fechada, partes do corpo da vítima foram levadas pela água.
 
A parte da ossada que restou ainda está sendo periciada para confirmar se trata-se, de fato, de Gustavo. Apesar disso, o delegado afirmou que "tudo indica" serem os restos mortais do jovem. O laudo deve ficar pronto em 30 dias.
 
Motivação
 
O delegado afirmou que um dia depois da audiência judicial, a avó de Gustavo registrou uma ocorrência sobre o desaparecimento dele. Apesar das buscas, ele nunca foi localizado.
 
O delegado já sabe que o crime tem relação com tráfico de drogas, crime pelo qual Gustavo já tinha várias passagens. Ele tenta delimitar agora qual a motivação.
 
"Os três suspeitos alegam que deviam dinheiro da venda de drogas para o Gustavo e que ele estava cobrando. Mas não acredito nessa versão. O crime pode ter sido encomendado por traficantes rivais devido a uma briga por território", explica Cabral.
 
Os suspeitos devem responder pelo crime de homicídio. Se julgados e condenados, podem pegar uma pena de até 30 anos de prisão.
 
Fonte: G1
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