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A mãe da bebê de 27 dias, que foi presa junto com outras três pessoas suspeita de tentar vender a própria filha para uma empresária em Goiânia, declarou à polícia que sofre com transtornos mentais e que o dinheiro da venda seria usado para pagar um curso
"Eu tenho alto conhecimento sobre os meus transtornos, entendeu? E sei o que acontece quando estou no meu esgotamento físico", afirmou a mãe.
O g1 não conseguiu contato com a defesa dos envolvidos até a última atualização desta reportagem.
Em outro trecho do vídeo, a mãe declarou que se arrependeu do crime e que conseguiria cuidar da filha, se não tomasse um remédio durante a noite.
A mulher também afirmou que chegou a ser internada 15 vezes anteriormente, durante 34 semanas, para tratar uma síndrome que sofrer.
Segundo as investigações da Polícia Civil, uma empresária estava negociando a compra da criança com uma funcionária, que morava junto com a mãe e padrasto da bebê.
Prints das conversas entre a empresária e a funcionária divulgadas pela polícia revelam como aconteceram as negociações. Em um trecho, a empresária declarou: "Arruma uma buchuda pra me dar o filho"
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pelo caso, o padrasto, que registrou a criança como filha, também participou do crime, ajudando a intermediar a venda.
Os quatro foram presos no domingo (30), mas todos foram liberados após audiência de custódia, realizada no dia seguinte, informou a polícia. Eles são investigados por tráfico de pessoas.
Ainda segundo a polícia, após o ocorrido, a criança foi entregue para o Conselho Tutelar e encaminhada para um abrigo.
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